- Para mim não é simplesmente viver o momento, Beth. Nunca foi, mesmo antes de ser imortal - respondi, desta vez com uma expressão fria - Teoricamente talvez conseguisses fazer isso. Não sei - sempre era uma hipótese - mas podia sempre qualquer coisa correr mal.

- Tudo na vida pode correr mal, eu posso chegar ali - apontei para o fundo da rua - e ser atropelada. Posso estar num sitio qualquer e levar um tirou ou ser assaltada e levar uma facada - virei.me de costas para ele, nao o conseguindo olhar - mas tudo bem, eu afasto.me de ti, nao quero que te sintas mal por eu estar por perto - disse com a voz tremida

Tudo coisas que me podiam acontecer que, no fim, acabaria vivo. Mas a ela não. Ela podia morrer a qualquer altura e aí já não havia forma de se desenhar a si própria.
- Eu nunca amei ninguém, Beth - disse, sem realmente pensar muito naquilo. Simplesmente saíra.

Estaquei quando o ouvi falar - nunca amaste uma namorada ? - perguntei ainda sem me virar para ele. - Eu so amei uma pessoa e tu acabaste de saber o que ele me fez. Nao tenho culpa de me estar a apaixonar por ti

Suspirei e desviei o meu olhar do seu - Nunca me dei ao trabalho de ter uma namorada. Não sou um rapaz que dê muita importância aos sentimentos - menos agora, contigo. Era realmente muito estranho esta coisa nova de ter sentimentos - E comigo pode não ser melhor. Consigo ser um cabrão, quando quero - disse e deixei sair uma gargalhada silenciosa - só que nunca tive necessidade de o ser perto de ti - Aproximei a minha mão da sua.

- acho que nunca te dei motivos para seres parvo para mim, a nao ser quando tive ciumes por te ter visto aos beijos com aquela loira - suspirei, passando novamente as maos pelos cabelos tendo um ligeiro tremor quando aquela visao me assolou a mente - eu apeguei.me a ti e quando dei por mim estava.me a apaixonar e so me sinto bem quando te consigo fazer feliz e a sorrir - desabafei, ficando a olha.lo

Esse era o problema. Eu antes nunca precisara de motivos. Era simplesmente o frio e arrogante cabrão. Com ela as coisas fluíram desde o inicio - Isso fui a ser um cabrão, em parte - comentei, olhando-a - Eu sinto exactamente o mesmo, Beth, mas não sei se serei bom suficiente para ti. Tudo o que tu conheceste até agora foi um Cam estranhamente feliz e bem humorado. É 1% daquilo que sou.

- Não digas que não serás suficientemente bom para mim porque eu quero.te como és. este cam que eu conheço e pelo qual me estou a apaixonar é verdadeiro e pode ser 1% de ti mas bem, gosto do resto. sabes, sempre tive um fraquinho por bad boys - ri.me só para aliviar o ambiente - cam, eu gosto de ti sendo sorridente ou mal humorado, nao importa

Aquelas palavras deixaram-me aliviado. Mesmo assim aquilo significava uma mudança enorme para mim. Caramba, eu estava apaixonado. Acabei por sorrir e puxei-a para um beijo prolongado e carinhoso - Só espero que não te arrependas disto.

Sorri contra os seus labios, correspondendo com todo o amor que sentia naquele momento - hmm estar com o rapaz mais giro e mais sexy de nova iorque é impossivel arrepender.me - ri.me - e quando ele se armar em resmungao eu posso sempre dizer uma piada seca, resulta sempre - sorri - já sabes a anedota do cao ?

Fiz um semi-sorriso - E tu completas o par, sendo a rapariga mais fantástica que esta cidade já viu - Alarguei o meu sorriso e beijei-a novamente. Mais valia aproveitar enquanto durava - Não, não sei. Mas adorava saber.

Era impossivel deixar de sorrir enquanto o beijava - hmm então é mais uma história - ri.me - era um cão que respirava pelo cu, um dia sentou.se e ... - olhei para ele com cara de suspanse - morreu - ri.me como uma parvinha pois sempre que me lembrava daquilo nao me conseguia controlar, era parvo como tudo mas eu ria.me

Resisti ao instinto de revirar os olhos. Depois ri-me. Só mesmo Beth para dizer uma piada naquele momento.
- Para onde vamos agora?

- Hmm ainda não me deixaste mostrar.te o meu talento oculto que tenho dentro de quatro paredes e que te pode deixar maluquinho - mordi o lábio com um sorriso provocador - não me vais dizer que não - pousei a mao no seu peito - pois não Cam ?

- Ah sim? - Perguntei, fingindo uma expressão inocente. Mal podia esperar. Agarrei na sua mão e levei-a até aos meus lábios, beijando-a - Por muito que quisesse, é impossível dizer que não a uma proposta dessas.

Sorri, acariciando os seus lábios segurando o seu rosto para o beijar - então anda, temos um quarto à nossa espera. só espero é que a cama não faça barulho - ri.me, puxando-o enquanto dava uma pequena corridinha - vais ter de ter um bom autocontrolo e ficar muito quietinho porque eu sou perigosa

Ri-me baixinho - Faça som ou não, os vizinhos vão ter algo para comentar durante a noite - Gozei e segui atrás dela - Estás-me a pedir o impossível.

- Precisas que te amarre ? - perguntei, gozando com ele - é que eu posso comprar umas algemas e prender.te a cama ou uma corda - sorri - eu prometo que não vou ser muito mazinha desde que fiques sossegadinho, senão quanto mais mexes mais eu provoco - mordi o labio

Mordi o lábio ao pensar nisso - talvez seja uma opção a considerar - respondi divertido - Isso é suposto deixar-me louco? Já começo a sentir os efeitos.

- Não sei muito bem o que te deixa maluco mas vou andar a explorar os teus limites - ri.me, dando.lhe a mao - se tu deixares, é claro. porque posso sempre ser muito aborrecida e deixar.te fazer tudo - fiz uma careta.

- Os meus limites... hum, talvez te surpreendas - Sorri. Agora mal podia esperar para chegarmos ao hotel - Também soa interessante.

- Mas sabes que a tortura não pode ser só da tua parte porque tu com esse toque deixas.me toda maluquinha por te sentir - sorri, sentindo.me a corar - Por isso tens de me deixar ser eu a deixar.te desejoso por mais - apressei o passo ao sentir o meu intimo aquecer.se com aquela conversa.

Sorri contente por saber aquilo - Veremos, sou bom a torturar pessoas... principalmente raparigas. E não gosto ser submisso, claro está- Acariciei a sua mão, seguindo pelo seu braço acima.

- Eu gosto de ser torturada mas também gosto bastante de torturar, principalmente a ti, dar.te prazer torturando.te é o cenário perfeito - mordi o labio - o problema é que as tuas torturas faz com que.. pronto.. coise.. tu entendes - disse toda envergonhada

- Estou impaciente. Mal posso esperar por ver essas tuas palavras concretizadas - esbocei um sorriso malicioso e aproximei-me dela, para a beijar - eu gosto de te deixar coise.