Fechei a porta e voltei para a cama. Não conseguia estar realmente aborrecido com a birra de Beth. Passara tanto tempo sem ouvir a sua voz, sem a ver reagir...que agora não me importava. Só queria aproveitar que ela estava acordada e bem. Meti-me ao lado dela e roubei uma fatia de pizza - Já que me vais fazer ver as princesas, ao menos deixa-me aninhar a ti - sorri.

- nao sao princesas, sabes que once upon a time é muito mais que isso - resmunguei de boca cheia mas abri o braço para ele se aconchegar a mim - só aconchegar. - avisei - se abusares expulso.te da cama e do quarto, se for preciso

Encolhi os ombros. Eu só vira aquilo uma vez e fora em Nova Iorque, só porque tinha de arranjar forma de passar o tempo. Abracei-a - estás tão resmungona hoje. 

- É o que acontece quando o teu namorado prefere séries a sexo - resmunguei novamente continuando a comer a minha pizza no conforto dos seus braços e a olhar para o ecrã. Já sabia que depois disto ele ia dizer que queria e estava só a brincar mas hoje eu continuaria teimosa e não fariamos nada, amanhã provavelmente voltávamos à rotina em que eu não conseguia resistir.lhe e eu não me importava nada

- Quem está a preferir séries a sexo és tu - Eu fizera uma piada na altura. Ela levara a sério. Quem tinha razões para ficar rezingão era eu. Terminei o meu passatempo com uma gargalhada.

- Ah não Cam, não vais virar o jogo e dizer que a culpa é minha - olhei para ele - nem te atrevas - avisei, saindo do abraço - Tu é que começaste por não querer, então também não quero. - revirei os olhos - E acabou a conversa porque sinceramente não me quero chatear

- I was just saying... - Hoje nrm se podia brincar com ela, estava insuportável. Eu só estava a aturar isto levianamente porque até há bem poucas horas achava que ela não ia sobreviver.... Continuei a comer a pizza.

suspirei e voltei a deitar.me contra o seu corpo, deixando de comer. já estava cheia e cansada. aninhei.me contra o corpo de cameron e fechei os olhos, ficando apenas a ouvir o episodio e o bater do seu coraçao - cam.. - murmurei, sentindo.o remexer.se quando me ouviu - desculpa.. eu amo.te

Ouvir o seu pedido de desculpa foi como um bálsamo para o ambiente mau que até ali se prolongara. - desta vez nao6faz mal skinny...também te amo. Muito.

- desculpa - murmurei novamente, entrelaçando os dedos da sua mao livre com os meus. apesar da sua mao ser muito maior que a minha, era como se tivesse o tamanho perfeito para a dele - eu estou só.. não sei.. levei muito a peito teres.me negado - desculpei.me

- Eu percebi isso. Estava somente a meter-me contigo amor. Não pensei que fosse afetar-te tanto - ela ainda devia estar sensível do coma -mas e agora? Já mudaste de ideias?

- mais ou menos mas por enquanto prefiro ficar assim contigo, sinto.me cansada - expliquei, aconchegando.me melhor a ele - e antes que penses em fazer algo, eu não vou voltar para o hospital. eu estou bem, mesmo bem - reforcei a ideia. sabia que agora ele ia ter extra cuidado com tudo

- Eu entendo- eu também estava cansado. Ela podia ter acordado de um coma de vinte e sete dias, mas eu estava desperto de um constante estado de insónias durante esses mesmos dias. - Avisas-me se te sentires mal, não avisas? Promete.

entrelacei os nossos mindinhos e levantei a cabeça para olhar para ele - eu, bethany mota, prometo avisar.te de qualquer problema, dor ou mal estar que tenha - sorri - assim acreditas em mim ? - perguntei, rindo.me

- assim já é mais fácil acreditar em ti sim - Sorri para ela. De seguida puxei-a para um beijo lento e demorado. Nos próximos tempos não ia conseguir deixar de estar prepcupado com ela. Constantemente.

juntei a mão ao seu rosto, correspondendo ao seu beijo. ele conseguia fazer todo o mal desaparecer, até conseguia fazer com que me esquecesse de quem era com estes beijos. - adoro quando me beijas assim - murmurei ainda encostada aos seus labios - deixas.me tonta e leve - ri.me que nem uma parva apaixonada

Assim -de bom humor - eu já gostava mais de a ver.
- És demasiado doce, pára - Ri-me. Voltei a beijá-la - Como eu senti saudades tuas....

- Não sou nada doce. Como é que posso ser doce se tive a comer pizza ? - perguntei entre beijos, mordendo o seu lábio - posso ser assim queijosa mas doce ? - rocei os nossos narizes. entrelacei os nossos dedos - eu também meu amor, muitas mesmo - sorri, beijando.o novamente, subindo para cima do seu corpo

- Tu percebeste, tontinha... - Soltei uma gargalhada baixa.
Te-la novamentr nos keus braços não tinha preço. Só queria aproveitar. Afaguei as suas costas à medida que ia aprofundando o beijo.

Juntei os nossos corpos enquanto sorria contra os seus lábios - diz.me que eu nao vou acordar deste sonho - pedi de olhos fechados - porque eu não quero voltar a realidade. - estar com ele era como estar no paraiso. tudo era mais bonito, mais vibrante, tudo parecia melhor e eu nao queria que deixasse de ser assim

- Isto não é um sonho, mas é uma realidade interna.
Nada nos voltaria a separar. Não podia. Eu não aguentaria se assim fosse.
- Vamos estar juntos para sempre. Nada vai mudar isso.

- Isso agrada.me, para sempre - falei honestamente com um sorriso de orelha a orelha - nunca pensei que fosse achar aquele rapaz perfeito, aquele rapaz que queria para sempre até te conhecer - rocei os nossos narizes - no futuro tenho de agradecer aos meus pais por me expulsarem de casa

- Não encontraste o rapaz perfeito - Eu estava longe de o ser - Mas eu amo-te com todo o meu coração e vou fazer de tudo para ser o melhor para ti.
Ri-me com a sua piada. Havia males que vinha, por bem, não era? - Talvez os vejas amanhã. Ou não. Nem sei. Não percebi bem quem da tua família vinha aí para te visitar ao hospital.

- o que ? cam é bom que os meus pais nao apareçam ai para me chatear, não estou com cabeça para eles. se forem só os meus irmãos, podem vir.me ver mas se eles os dois também vierem, eu não os deixo entrar e nada do que disseres me vai mudar as ideias - avisei, enterrando o rosto na curva do seu pescoço - mas de qualquer maneira, duvido que eles venham. eles nunca vem

Já sabia que este era um tópico sensível. Não valia a pena tentar faze-la mudar de ideias. - Está bem. Entram só os gémeos, percebido. - Eu até gostava que os pais dela viessem, e que se importassem e que eles resolvessem as coisas com Beth.