Beth ainda estava ali, no mesmo sítio onde estava quando eu adormeci. Estava a acabar de pousar o seu caderno de desenho quando eu abri os olhos - Não descansasse nada, pois não? - aproximei--me para a puder abraçar. Beijei-a apaixonadamente. - Precisas de descansar. Que tal um banho para isso? ... Comigo.

Não podia contrariar a sua afirmação. O ponto bom é que ela poderia descansar depois no carro enquanto eu conduzia. Sorri maliciosamente e peguei nela ao colo levando-nos para a casa de banho. Era um espaço muito pequeno e estreito mas nós conseguiríamos. Voltei a beija-la e enquanto o fazia encostei-a contra o vidro do duche. Assim já a tinha apoiada e tive margem de manobra para puxar a sua camisola.

Ia ter cuidado com a roupa então. As camisolas ficaram a salvo da água. Tive de a largar do meu colo para que pudesse tirar as suas calças. O espaço da casa de banho era tão pouco que essa tarefa revelou-se complicada. Tirei eu as minhas calças e ela as suas. Só faltava os boxers. Tirei-os também para não atrapalharem mais. Entretanto liguei a água do chuveiro. Só faltava entramos.

- E que honra...- Sorri maliciosamente de antecipação. Aproximei-me novamente. Fiquei as minhas mãos na sua cintura. Beijei o seu pescoço. Tacteei as suas costas até encontrar o clipe do seu soutien. Tirei-os sem puderes e puxei-a até o tirar do seu corpo. Juntei-o às restantes roupas. Desci as minhas mãos das suas costas para o seu rabo. Apalpei as suas nadegas firmes. Confirmei a fenda das suas cuecas e comecei a puxa-las para baixo.

- Nós tomamos banho...apenas não o convencional - Eu não tinha nada contra isso é parecia-me que ela também não. Voltei a pegar nela e encaixa-la no meu colo. Assim ganhavamos espaço. A minha mão subiu pelo seu corpo escorregadio. Cobri o seu seio com a minha mão. Mordisquei o seu lábio inferior

Eu antes não era tão impaciente como agora. Perdia mais tempo nos preliminares. Era mais atencioso. Mas desde que ela fora raptada que tinha pressa, como se nunca soubesse se ela iria ser afastada de mim. Por isso quis aproveitar. Ainda estava a beija-la quando sem sequer a avisar dirigi o meu membro contra a sua entrada, pemetrando-a profundamente dada a facilidade que a posição dela permitia - Desculpa se for bruto, preciso tanto de estar dentro de ti - murmurei ao seu ouvido. Segurei melhor nela. Estava bem pressionada entre o vídeo do banho e eu.

- You like it when I'm rough - murmurei. Sorri contra os seus lábios naquilo que se transformou em mais um beijo. Investi com força e com rapidez. Estávamos a atingir um ritmo brutal. Levei a minha mão até à junção dos nossos corpos. Pressionei o meu polegar contra o seu clitóris.

A água caía sobre os nossos corpos, o vapor começava a inundar pequena casa de banho. Sentia que apenas existia eu e Beth no mundo. Estávamos unidos de uma maneira que nunca, mas nunca mais experienciaria com mais alguém - fuck Bethany... Vem-te comigo amor - abafei o meu gemido nos seus lábios. 

Não foi assim tão fácil adiar o meu orgasmo, mas fi-lo por ela. Quando finalmente nos libertamos aos dois a sensação foi indescritível. Demasiado boa para ser verdade. - És tão boa, meu amor. 

- eu e que sou boa ? - perguntei enquanto voltava a abraca.lo. Fechei os olhos e fiquei a beijar o seu ombro - tu es incrivel cam.. Consegues sempre que eu va ao ceu e volte. Nem sei explicar - sorri e subi os beijos ate aos seus labios - amo.te

O meu ego apreciava as suas palavras. O meu prazer era o prazer dela. Tudo faria ao meu alcance para o obter. - amo-te mais - disse com um largo sorriso. - ainda te levarei al céu mais vezes. Para sempre. mas acho que agora temos de voltar a descer à realidade eprepararmos-nos para jantar.

- eu sei e depois vimos dormir ou vamos diretamente embora ? - perguntei com uma enorme preguica de me mexer - sinto.me mal a mentir a Therese, ela tem sido tão simpatica para nos - suspirei. Sabia que era uma necessidade mentir ou eramos os dois apanhados - tenho uma surpresa para ti quando formos embora

- logo vemos mas o que achas melhor? - A melhor coisa a fazer seria metermos-nos logo na estrada mas conduzir todos aqueles quilómetros de noite também era perigoso. - Eu também não gosto mas é uma mentira por um bom motivo e não estamos a prejudicar a vida de ninguém. - Ergui o sobrolho, curioso- Surpresa? Conta-me.

Agora ia ficar a matutar no que seria a sua surpresa. Teria de esperar para ver, pelos vistos. Assenti perante a sua sugestão.  Abracei-a e dei-lhe um beijo - Vamos lá animar esta noite. - Saímos para o já esperado jantar com Therese. O bar ia enchendo. A casa estava cheia. Punha-me nervoso ter de aturar para tanta gente.

O que me valia era ter Beth para me dar força.  - Obrigado amor. Vou fingir que estou a atuar só para ti - Pisquei-lhe o olho. - Fica numa mesa onde eu te consiga ver, está bem? - Ficava mais tranquilo. Roubei-lhe um beijo mais e depois subi para o palco. Percebeu-se que havia desde logo um bando de miúdas expectantes.