Apenas me ri. Não por estar a gozar com ela mas sim por ela ainda não ter desistido - Nunca é fácil no inicio - dei-lhe mais algumas dicas -Apenas diverte-te na onda, está bem?

- para me divertir na onda, primeiro tenho de apanha.la - voltei a subir para a prancha e fui ainda mais para longe da costa e para longe dele onde as ondas eram maiores, podia ser que ali conseguisse apanhar. - eu vou conseguir - gritei para ele me ouvir e fiquei a espera da onda perfeita

Mas o que é que ela estava a fazer? Aquela zona era perigosa, ainda por cima para alguém que não sabia como surfar - Beth, volta para aqui! - Gritei, não sabendo se ela me ouvia. Comecei a nadar até lá.

- Não - gritei e vi uma onda - vou apanhar esta - avisei e comecei a nadar para a conseguir apanhar. olhei para atras e quando pensava ser o momento certo, levantei.me na prancha e consegui manter.me em pe ainda durante uns segundo - consegui - gritei para ele mas mal festejei comecei a perder o equilibrio e o controlo da prancha, embrulhando.me na onda. nunca mandes foguetes antes da festa beth

Deslarguei-me da minha prancha e nadei o mais rápido que pude até àquela zona. Não conseguia ver Beth à superfície - Beth! - Quando a avistei, segurei no seu corpo e levei-nos até à areia - Beth, estás bem? - Perguntei, desesperado por um sinal.

Comecei a tossir quando os meus pulmoes estavam desesperados por ar. - sim, estou bem - disse com a voz estranha e sentei.me - onde e que esta a prancha ? - perguntei, nao querendo perde.la - tenho de a ir buscar

Suspirei de alivio - Sua tontinha, armaste-te em forte ali - mas pensando melhor ela até tinha conseguido apanhar a onda e fora impressionante - Não te preocupes com a prancha. Eu já vou buscá-las.

- eu disse.te que ia apanhar a onda - sorri orgulhosa - so que nao estava a espera que ela me apanhasse daquela maneira - fiz uma careta e olhei para o mar - onda estupida - deitei a lingua de fora

- Até apanhas-te a onda bem, mas não festejes antes do tempo, se faz favor - Pedi, com um semi-sorriso de orgulho. Ela apanhara uma grande onda. - Pronta para tentar mais algumas vezes?

- Sim, vamos la - levantei.me e limpei a areia do rabo - eu prometo que nao vou festejar e vou.me manter concentrada - ri.me e peguei.lhe na mao para o puxar para dentro de agua onde estavam as pranchas

Assim que voltámos a entrar dentro de água, nadei até à minha prancha, grato por esta não ter ido parado muito longe - Se formos mais para a esquerda conseguimos boas ondas na mesma, anda vá - Sorri e dei braçadas até lá.

- Está bem - sorri, seguindo.o para onde ele nadava. Respirei fundo porque começava a ficar cansada e sentei.me na prancha - isto cansa - olhei para as ondas e voltei a nadar um pouco mais para o fundo

Olhei para ela, com uma expressão divertida - é esse o objetivo. Se não cansasse, não valeria a pena - Aprecei-me a dizer pois uma onda nova estava a formar-se e e aproveitei o momento para a apanhar.

Vi.o apanhar a onda e sorri. Ele tinha mesmo bastante jeito e ficava tão sexy a surfar. Fiquei a olha.lo durante tanto tempo que acabei por levar com uma onda. tossiquei a agua que tinha engolido e desviei o cabelo da cara - maldita onda - resmunguei, apanhando a onda seguinte

Observei-a a apanhar a onda. Beth tinha realmente jeito. Quem diria que ela ela nunca tinha surfado antes? - Vês, nem é assim tão difícil.

Sorri para ele e assim que cheguei ao areal, sai da prancha e saltei para o abraçar - se nao fosses tao bom professor eu nao conseguia - beijei.lhe a bochecha, voltando a apertar os braços a volta do seu pescoço

Fui surpreendido pelo seu abraço. Afastei-me para a poder encarar - Não fui eu quem surfou por ti. Até tens jeitinho - Comentei, sorrindo.

- mas foste tu que me ajudou e deu dicas - sorri ainda mais abertamente quando ele me sorriu. acariciei a sua bochecha com a mao que pousava junto da sua cara e mordi o labio, ficando a olha.lo

- O que é que se passa?
Perguntei, percebendo que ela não parava de me fitar.

- nada, nada - baixei o olhar corada e afastei.me um pouco - sao as vontades, tu sabes - ri.me e aproximei.me um pouco - nao queres um beijinho ? - mordi o labio inocentemente

- As vontades? - Perguntei, se sobrolho erguido. Ah deus, aqueles lábios... - Não gosto de beijinhos, Sou mais exigente do que isso.

- Um beijo com lingua e troca de saliva - ri.me - isso serve ? - perguntei com um sorriso, voltando a pousar uma mao no seu peito e com o outro braço rodeei o seu pescoço e comecei a abrir o fecho do fato.

- deste-lhe a definição correcta, mas provavelmente não o devíamos fazer - o que é se passa comigo para não aceitar um beijo? - mas sim, serviria.

- e porque é que nao deviamos ? - perguntei, acabando de desapertar o fato e começando a puxa.lo para ele ficar em tronco nu - eu quero.. se tu quiseres podiamos..

- Queres o quê? - Perguntei, arrastando a voz. Acabei por me começar a rir, não sabendo bem porquê, mas estava a ser difícil parar de o fazer.