- O que se passa? - Perguntei quando o ritmo abrandou. Podia pressentir que ela estava a pensar em alguma coisa.

- Tu estás tenso - disse, olhando para ele - Eu sei que depois do que aconteceu não consegues deixar de estar alerta e preocupado mas eu quero que relaxes e eu consigo sentir.te tenso e apreensivo - expliquei, brincando com os meus dedos no seu peito

Ela já me conseguia ler tão bem. Eu estivera a fazer um esforço para me demonstrar calmo por fora.
- Não me podes culpar por estar nervoso. Não quero magoar-te e estou preocupado contigo. - Isso não ia mudar nas próximas horas, nem dias aliás. - Mas se me deres alguns minutos,  e mais alguns dos teus beijinhos, eu vou tentar relaxar.

- Mas tu nunca me magoaste. Porque é que tens essa preocupação agora ? Se me doer tu vais saber - garanti - Tens mesmo de tentar relaxar senão eu vou deixar de te dar beijinhos. Pareces uma rocha com medo de me tocar e partir - sorri, encostando as nossas testas. - Eu prometo que vai valer apena - garanti, voltando a juntar os nossos lábios

- Shhh - disse para ele se calar, guiando as suas mãos pelo meu corpo para o distrair. Continuei a beijá.lo calmamente até que ele tivesse pronto para avançar e deixar de stressar. Provavelmente isso ia acontecer quando a sua ereção crescesse e o desejo começasse a apertar mas até la, ele ia tratar.me como uma boneca de porcelana

Aos poucos, a tensão do meu corpo ia desaparecendo para dar lugar a uma tranquilidade que não experimentava há já muito, muito tempo. Tudo por causa do seu toque. Segurei no seu rosto e beijei-a apaixonadamente. Já sentia o batimento do meu coração acelerar e o desejo por ele fermentar.

Os meus dedos entrelaçaram.se no seu cabelo, puxando.o mais para mim. Fui descendo as mãos até à sua camisola, deixando.me tatear os musculos do seu peito e abdomen, sorrindo contra os seus lábios. Agora sim, ele estava a relaxar

Estava na altura de abrir o jogo. Tirei a minha camisola para que ela pudesse tocar à vontade, sem quaisquer barreiras. Avancei para fazer o mesmo com a sua.

Os nossos lábios separaram.se apenas o tempo suficiente para ele despir ambas as nossas camisolas. Voltei a passar a mão pelo seu tronco, desta vez sem tecido entre as nossas peles. ele era a definição de deus grego. O seu tronco era o mais definido possível sem se tornar feio, os seus braços e as suas mãos grandes e fortes mas ao mesmo tempo suaves, as suas feições definidas mas os seus lábios eram doces e quentes contra os meus, o mais cuidadoso possível. Fui tateando a sua pele até chegar às suas calças, começando a desapertá.las

Ajudei-a quando alcançou o fecho das minhas calças. Era tudo mais simples se eu a ajudasse. Rapidamente fiquei só de boxers. Só não a deixei tirar o resto porque queria que estivéssemos quites. Por isso fui em busca de tirar os seus calções.

Não o deixei tirar.me os calçoes, deitando.o na cama - agora vais ficar quietinho meu amor - falei enquanto descia os beijos para o seu pescoço, fazendo algumas marcas. - já me despes depois, eu prometo - ri.me quando vi a sua cara

Teria tirado os seua calções não fosse ela ter-me barrado desse privilégio - Então amor... - Queixei-me mas de nada serviu. - VIs-me fazer esperar Beth? Não, vá lá. ..

- Sim, vou.te fazer esperar mas é só um bocadinho. Vai valer apeba, eu prometo. - chupei a pele junto do seu coração, dando também uma pequena dentada. Queria compensá.lo pelo tempo que tinha passado no hospital junto a mim. Junto dos seus boxers deixei outra marca, rindo.me quando o ouvi a fazer um grunhido, despindo.o e começando a acariciá.lo

Ela dirigia um espetáculo sobre "como atormentar Cameron Reys", só podia. Deixava-me louco com cada segundo de atenção. No entanto, foi como se começasse a ver o céu quando ela tomou o meu membro nas suas mãos. - Oh babe... - Aquilo sim, sabia bem depois de tanto tempo.

- Eu sei - sorri, e beijei a ponta do seu membro, começando a massaja.lo lentamente. Depois de tanto tempo sem ter atenção, conhecendo como ele conhecia, ele iria estar fogoso e eu queria atear ainda mais antes de começarmos - Cam, obrigada por tudo - disse enquanto olhava para ele

- não tens de agradecer - sorri, piscando.lhe o olho. não o torturei muito tempo até porque isso significa torturar.me a mim. - agora tens autorização para me tirar os calçoes - disse quando ele estava perto do limite

Thank god. Não me queria vir a não ser dentro dela. Se ela tivesse continuado com aquilo eu não teria outra hipótese. Puxei os seus calções, depois logo as suas cuecas sensuais. As minhas mãos acariciaram a sua intimidade primeiro - Uh, molhadinha....quero tanto enterrar-me dentro de ti.

Senti o meu rosto aquecer face as suas palvras assim que me tirou o resto da roupa. Soltei um pequeno gemido, mordendo o seu labio enquanto o olhava - se estou assim, a culpa e tua - mordi o labio - e eu quero que entres em mim tanto quanto tu queres ou ate mais

Esbocei um sorriso malicioso. Oh sim, eu queria estar dentro dela. Muito. E ela também o queria. Decidi não adiar mais isso. Abracei-me ao seu corpo. Beijei os seus lábios. Lentamente, com cuidado para não a magoar, penetrei-a.

O mundo parou. Era como se apenas eu e ela fizéssemos parte dele. Beijei-a novamente - E eu amo-te a ti, Beth - Comecei a movimentar-me. Primeiro lentamente, depois ganhando ritmo à medida que percebia que não a magoava.

E eu dela.
Beijei-a com afinco. Estávamos a recuperar o tempo perdido. Aumentei a força das investidas aos poucos. Os meus lábios acariciaram os seus mamilos sensiveis.