Assenti com a cabeça quando ela me perguntou se eu estava bem. Eu estava bem dentro dos possíveis. Afinal, era imortal. Não era aquilo que me ia matar... - Não sei, Beth, não sei. Nem entendo muito bem o que acabei de fazer - Respirei fundo. - Transportei toda a tua dor para mim, toda a tua lesão para mim mesmo e senti tudo tão intensamente. Acho que foi isso que me deu a volta ao estômago. 

Arregalei os olhos quando ele disse que tinha tirado toda a minha dor - foste tu ? - perguntei ainda confusa - como é que fizeste ? mas... eu não entendo - disse, pensando em como tudo tinha acontecido - eu amo.te - respondi.lhe, beijando os seus lábios apaixonadamente - obrigada - abracei.o

Encolhi os ombros. Eu estava tão surpreendido como ela - Não faço ideia, nunca tinha feito isto antes nem sabia que podia... - Não tinha respostas para lhe dar. Recebi de bom grado o seu beijo. Fez-me sentir muito melhor - também de amo - Sorri - Mas agora temos um problema em mãos. Estás curada, parcialmente. Os médicos não vão perceber. E a tua família vem cá amanhã porque acha que estavas super mal...

- Shhh - mandei.o calar.se, ficando nos seus braços - não nos vamos preocupar com isso agora, fica só abraçado a mim - pedi, enterrando o rosto na curvatura do seu pescoço - obrigada - voltei a agradecer, apertado os meus braços no seu corpo - obrigada cam - eu nao sabia o que faria se não o tivesse na minha vida. ele era tudo para mim

Ela não tinha o porquê de estar tão agradecida. Eu faria tudo de novo. Faria de tudo para a proteger e ajudar - meu amor, eu faria tudo de novo se isso ajudasse... não me peças obrigado - pisquei-lhe o olho. voltámos para o quarto - anda, deita-te, ainda não estás completamente recuperada mesmo assim.

Deixei.me ficar agarrada a sua camisola enquanto ele me encaminhava de novo para o quarto - já podia ir para o campus, eu estou bem.. graças a ti.. eu estou bem - sorri, deitando.me virada para ele - quero ir para o campus e deitar.me contigo no nosso quarto e ficar lá fechada até cheirarmos a mofo

Soltei uma gargalhada baixa ao ouvir a sua ideia.
- Não é nada mau pensado, a sério. Mas tens de ter alta por parte dos médicos. Eu faço questão disso, aliás. Quero que garantam que está tudo bem contigo antes de nos enfiarmos no teu quarto e hibernarmos durante imenso tempo - Sorri.

- mas eu estou bem cam... - suspirei, sentindo as lágrimas acumularem.se - eu quero sair daqui, quero esquecer o que se passou e acabarmos a comemoraçao... eu só quero estar contigo e aqui nao da! tou farta do bip da maquina, dos fios nos meus braços, destes lençois frios, do cheiro a hospital, eu quero sair daqui

Odiava quando ela começava a chorar. Fazia o meu coração sentir-se demasiado apertado e eu pouco sabia o que fazer.  - Que impaciente, skinny - Tentei aligeirar o ambiente - Só acordaste há umas horas. Fazemos assim: vamos chamar um médico. Se ele achar que estás bem, amanhã vamos embora. Acredita, eu sou a primeira pessoa a querer sair deste sitio. Estou farto.

cruzei os braços ao peito - sim, sou impaciente! já devias saber que sou e eu não gosto de hospitais - suspirei - chama agora o médico e pergunta se eu posso sair HOJE. eu já estou bem.. a sério cam.. depois do que fizeste, eu sinto.me como nova

- Calma - Pedi. Não queria que ela se enervasse mais. Só queria que parasse de chorar, eu ficava sempre desorientado sempre que ela chorava. - Eu vou chamar um médico, já vemos como corre - Saí do quarto por breves momentos. Falei com uma enfermeira que disse ir chamar um médico, embora, claramente, estivesse céptica. Dois médicos vieram e a cara delas ao entrar no qaurto e ver que ela já estava muito melhor, foi impagável.

- obrigada - agradeci baixinho, limpando as lágrimas dos olhos. fiquei a espera dele e apesar de ter sido apenas uns minutos, parecia ter sido uma eternidade. a reaçao dos medicos foi de tal forma comica que eu tive de me rir - eu queria saber se posso ir para casa - disse - hoje - frisei

- Vocês não me vão transformar numa experiencia de laboratorio so porque eu recuperei milagrosamente. eu só quero ir para casa descansar, se acontecer algo aposto que o meu namorado me trás para aqui a correr, não é mac ? - perguntei, olhando para ele. odiava estar naquela espera. era assim tão dificil dizerem que sim. não precisavam de entender porque razao eu estava melhor

Apesar de os médicos a quererem contrariar, não havia maneira de ir contra as ideias de Beth. Eu já aprendera isso mesmo. Ela conseguia o que queria. Nisto estava de acordo com ela, não deixaria que a tratassem como um rato de laboratório. - Claro que sim. Sabes que sou o primeiro a trazer-te aqui se algo se passar contigo - Disse muito sério.
Falando mais um pouco com os médicos, mostrámos que não iamos ficar mais ali, quer eles quisessem ou não. Lá concordaram em dar alta, não que isso fosse fazer diferença, na garantia de que ela voltaria dali a dois dias para que eles a observassem novamente.

até já confundes o Cam com o Mac hahaaha

Sorri quando finalmente me deram alta, sentando.me na beira da cama - tens roupa minha aqui ou tenho de ir com este vestido ridiculo ? - perguntei, olhando para ele com um grande sorriso - eu quero ir embora daqui o mais rapidamente possivel e abraçar.te e beijar.te - mordi o lábio - cam... - murmurei, fazendo sinal para ele se aproximar de mim


desculpa sarita, e do habito

- Desculpa amor, mas ainda não saí do hospital desde o acidente. Não fui buscar nada teu - Desculpei-me com um olhar fofinho - Mas podes sempre desenhar alguma coisa para vestires. - O seu dom tinha mesmo jeito nestas alturas. Aproximei-me dela. Rodeei a sua cintura com os meus braços - Sim, skinny?

- tive saudades tuas - murmurei enquanto o abraçava com força, enterrando o rosto no seu pescoço - acho que vou assim, nao me apetece estar a desenhar neste momento - disse, encolhendo os ombros - e nao quero que vas embora para ir buscar roupa. vamos para o campus e vamos hibernar para o nosso quarto, pode ser ?

Ela tivera saudades minhas? Eu quase morrera com a falta dela - Nunca mais quero estar tanto tempo sem poder estar contigo, sem te ver sorrir, sem os teus beijos - Confessei e beijei-a só para demonstrar o que queria dizer - Estás bem assim. Mas vamos ter de apanhar um táxi até ao colégio. O meu ficou desfeito  -  Logo a mim, que adorava aquele carro. Mas não tinha pensado naquilo nem um segundo pois a mim nada me importava sem ser Beth. Queria lá saber do estado do carro. - Isso soa a um excelente plano.

eu prometo que quando melhorar te desenho um carro todo xpto amor. desculpa, nunca quis que nada disto acontecesse - abracei.o, enterrando o rosto no seu peito - das.me o teu casaco ? - perguntei, fazendo beicinho - vamos embora - disse, pondo.me em pe para podermos sair - nao quero estar aqui nem mais um minuto cam

- A culpa não é tua Beth - Nem queria ouvi-la dizer tal coisa. A culpa era somente e exclusivamente do traste bêbado que viera na nossa direcção. Passei o meu casaco por trás dela, tapando-a desde os ombros. Também queria ir dali o mais depressa possivel por isso simplesmente dei a minha mão com a sua e seguimos para fora do hospital. Apanhámos um táxi e fomos para o colégio.

encerrado.